A manhã do dia 02 de fevereiro foi marcada por muita troca, aprendizado e integração no espaço cedido pela Escola Aldeia, em Goiânia. Foi o primeiro dos quatro encontros de Formação Continuada (eixo 2) com as 10 escolas selecionadas para o ano de 2019 pela EcomAmor.
O objetivo desse eixo é construir uma comunidade ativa e engajada, formada pelas escolas, voluntárixs e convidadxs, e o primeiro passo não poderia ter sido melhor!
A manhã do dia 02 de fevereiro foi marcada por muita troca, aprendizado e integração no espaço cedido pela Escola Aldeia, em Goiânia. Foi o primeiro dos quatro encontros de Formação Continuada (eixo 2) com as 10 escolas selecionadas para o ano de 2019 pela EcomAmor.
O objetivo desse eixo é construir uma comunidade ativa e engajada, formada pelas escolas, voluntárixs e convidadxs, e o primeiro passo não poderia ter sido melhor!
Para a presidente da EcomAmor, Jordana Mendonça, a atividade superou as expectativas. “Foi surpreendente ver a integração da galera, o quanto as pessoas realmente estão engajadas, estão super motivadas e dispostas a propor solução, a construir coletivamente. Isso dá uma paz de coração na gente”, declara.
A ideia de uma comunidade integrada construindo coletivamente, por meio da partilha de vivências e saberes, é a marca do Eixo 2. “Espero muitas trocas de ideias”, dizia um dos bloquinhos de papel colados ao mural logo na recepção do evento, que perguntava a todos os participantes suas expectativas. De fato, a integração de todos os agentes tem papel fundamental na sustentabilidade das hortas. “A EcomAmor, acima de qualquer coisa, quer ser comunidade, fazer essa comunidade acontecer, integrar voluntários com as instituições. Essa é uma grande conquista nossa”, resume Jordana.
O 1º Encontro de Formação Continuada, realizado na Escola Aldeia, foi a primeira ação como voluntário do jovem engenheiro florestal Bruno Adorno, que também destaca a integração como sentimento predominante do evento. “Depois de alguns anos trabalhando no terceiro setor, como funcionário ressarcido, foi como voluntário que eu tive a experiência que eu sempre quis ter no planejamento de um projeto, a vivência junto ao público beneficiário. Todas as etapas do projeto, eu percebo, vão ser de mãos dadas com o público e isso é fantástico, pois vai ter um aprendizado mútuo”, explica.
Uma das convidadas para compartilhar sua experiência durante o encontro foi Renata Silva, da Associação de Serviço à Criança Especial de Goiânia (ASCEP), que possui horta desde 2017. Ela conta que, hoje, assim que chegam à escola, as crianças já pedem para visitar a horta. “Elas são crianças com necessidades especiais, então às vezes o cognitivo delas não alcança um conhecimento científico, mas elas sentem muito as coisas e têm uma conexão com a horta, uma vontade de estar lá, de pegar na terra, experimentar as folhas colhidas”, nota a professora.
Sobre o papel da horta no aprendizado e cognição, Renata conta que começou a perceber que, no meio da horta, as crianças conseguiam desenvolver um raciocínio lógico, observando o tempo entre o plantio e a colheita, as diferentes espécies e sua adaptação ao solo e clima.
Além das discussões de ideias e partilha de vivências, a programação do encontro contou ainda com momentos lúdicos, com contação de história e dinâmica corporais. Em uma delas, cada participante brincava de ser semente, sendo cuidado e plantado pelo restante do grupo. Para Bruno, “as atividades lúdicas, que tocam de forma mais profunda que uma simples explicação sobre o que é o projeto, caminham num sentido muito mais interessante de fazer a gente sentir o que é o projeto pra depois explicar e fazer a gente pensar no projeto e a gente já tinha internalizado pelo sentimento foi algo bem interessante”.
Além desse, a EcomAmor irá promover mais três encontros de Formação Continuada (eixo 2) ao longo do ano, com temas variados. A próxima edição, sobre alimentação com foco no trabalho das merendeiras, acontece em maio.